sábado, maio 30

Samossas - Vídeo

Uma deliciosa iguaria mostrada na novela das oito "Caminho das Ìndias". Se delicie com a Química na cozinha.

Fonte: YouTube.

Samossas

Ingredientes (para 4 unidades):
Massa:
2 xícaras de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de creme de leite (de preferência o de caixinha)
3 colheres (sopa) de ghee (manteiga clarificada) ou manteiga derretida
1 colher (chá) de açúcar
1/2 xícara de água (mais ou menos, para dar consistência)

Recheio:
1 batata grande cozida
3 raminhos de brócolis cozidos
1/2 cenoura ralada
1/2 pimentão vermelho picado
Azeitonas a gosto
Sal e pimenta a gosto
Páprica a gosto (ou curry)

Para fazer a massa, misture tudo, menos a água. Vá acrescentando a água aos poucos, até a massa virar uma bola e ficar lisinha. Ela deve ter uma consistência úmida, mas não grudenta. Divida a massa em 4 bolinhas e abra cada uma numa superfície lisa, sem farinha. Não precisa ficar muito fino, como o pastel. O recheio é so amassar a batata e o brócolis com um garfo e acrescentar os demais ingredientes, formando um purê. Coloque bastante recheio em cada círculo e feche como se fosse uma trança, torcendo a massa de fora para dentro:
Frite em óleo não muito quente. A massa deve ficar levemente quebradiça, como se fosse massa folhada. Delícia.

Deusas Celtas

quarta-feira, maio 27

Acelerador de Partículas - LHC


O CERN é o centro europeu de pesquisas voltado ao estudo das partículas, é um dos grandes centros mundiais nesse campo. Foi fundado em 1954 , um projecto de colaboração internacional. Inicialmente eram 12 os países participantes, hoje já chegam a 20 países. Do francês "Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire" (Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear), localiza-se em Meyrin perto de Genebra, na Suíssa. Portugal é um dos países participantes, com cerca de 200 cientistas no projecto.
O CERN quer reproduzir em breve, o Big Bang , andam em fase de testes com um aparelho denominado LHC - Large Hadron Collider ou em português, grande colisor de hadrões - que é um anel subterrâneo, a cerca de 100 metros do solo, tem 27 km de comprimento.


Vista aérea do LHC - Linha branca representa o anel do acelerador

Os cabos utilizados no LHC totalizam uma distância equivalente a 10 vezes a distância da Terra ao Sol.
.. A colisão gera temperaturas que pode chegar a biliões de graus. Numa fração de segundo, um ponto minúsculo pode ser mais quente que uma galáxia. Orçado em 4 bilhões de euros, é a maior máquina do planeta, com um perímetro de 27Km de extensão e com um total de 9300 magnetos supercondutores no seu interior. Segundo muitos, esta é a máquina do juízo final.

Localizado entre a França e Suíça, a profundidades que variam de 50 a 150m, o LHC possui 27km de circunferência para acelerar partículas através de grandes campos elétricos, confinadas em campos magnéticos intensos até níveis de energia da ordem de 7 TeV. Ao atingir tamanha energia elas colidem umas com as outras, frente-a-frente, cada uma com essa energia máxima que somadas dariam 14 TeV na colisão! Através dessas grandes colisões os Físicos podem estudar características da estrutura da matéria que não podem ser estudadas a baixos níveis de energia, como os componentes das partículas elementares e seus comportamentos.




Não é somente o maior acelerador de partículas mas também um dos maiores sistemas criogénicos, em que a temperatura dos magnetos supercondutores será de aproximadamente 271 graus negativos, utilizando cerca de 10.080 toneladas de nitrogénio líquido e 60 toneladas de hélio líquido. No entanto, o LHC é também uma máquina de extremo calor, pois aquando da ocorrência da colisão de dois protões, será gerada uma quantidade de calor de cerca de 100.000 vezes a temperatura do núcleo do sol.

Entre muitas outras coisas, um dos principais objectivos do LHC é tentar explicar a origem da massa das partículas elementares. Para isso irá contar com aproximadamente 2 mil físicos de 35 países e dois laboratórios autónomos, o JINR (Joint Institute for Nuclear Research) e o CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire).

Alguns cientistas acreditam que este equipamento pode provocar uma catástrofe de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir a Terra. Inclusive está actualmente a decorrer um processo no tribunal do Hawaii que tenta impedir a experiência, até que hajam mais provas de que não existem riscos. Outros ainda acusam o CERN de não ter realizado os estudos suficientes de impacto ambiental. Outra teoria ainda é a de que poderia ocorrer a formação de strange quarks; possibilitando uma reacção em cadeia e geração de "matéria estranha", que pode possuir a característica de converter a matéria ordinária em matéria estranha, gerando nova reacção em cadeia na qual todo o planeta seria transformado.

Apesar das alegações "catastróficas", físicos teóricos de notável gabarito internacional como Stephen Hawking e Lisa Randall, além de vários outros físicos e engenheiros, afirmam que tais teorias são meramente absurdas e que as experiências foram meticulosamente estudadas e revistas, estando sob controle.







Polaridade das Ligações



Para compreendermos o conceito da existência de moléculas polares e apolares temos de rever um conceito básico da química, que é o da eletronegatividade, e relacioná-lo com o formato das moléculas (geometria molecular); parece complicado, mas não é não.
A eletronegatividade é definida simplesmente como "a tendência relativa de um átomo atrair para si o par de elétrons de ligação quando ligado a outro por uma ligação covalente".
1. Compostos Iônicos:
Por apresentar átomos com uma grande diferença de eletronegatividade: átomos que perdem – cátions (+), e átomos que ganham – ânions (-), elétrons, toda molécula iônica é polar.

Note: seguindo a sua Tabela Periódica, para o sódio ao perder um elétron suas camadas eletrônicas ficaram parecidas com a do gás nobre precedente, o neônio; o cloro, tomando um elétron extra, transformou a sua última camada, que passa a ser idêntica na forma àquela do gás nobre mais próximo, que é o argônio.
1. Compostos Moleculares:
Após analisar o caráter polar (ou iônico) de uma ligação química, veremos como julgar a polaridade de uma molécula poliatômica a partir do sentido dos vetores momento de dipolo de cada ligação covalente polar. Considere que o vetor momento de dipolo () represente a polaridade de uma ligação química.
Polaridade de moléculas diatômicas depende da existência ou não do vetor da ligação. Quando átomos com eletronegatividades diferentes se combinam, a nuvem eletrônica da ligação é polarizada (deslocada) no sentido do elemento mais eletronegativo. Por exemplo: na molécula de cloreto de hidrogênio (HCl), o átomo de cloro (mais eletronegativo) atrai densidade eletrônica da ligação, levando à formação de um dipolo elétrico. A ligação química no HCl é covalente polar.

O primeiro cientista a sugerir uma escala de eletronegatividade foi Linus Pauling em 1932; ele propôs o valor de 4,0 para a eletronegatividade do flúor (mais eletronegativo) e o valor de 0,4 para a eletronegatividade do frâncio – o menos eletronegativo. Os demais elementos exibem, por conseguinte, valores intermediários de eletronegatividade. Veja na Figura 1 alguns valores de eletronegatividade sugeridos por Pauling. Foram desenvolvidas outras escalas de eletronegatividade mais elaboradas. No entanto, para uma abordagem inicial, a proposta de Pauling é extremamente eficiente. Clique aqui para ler mais sobre outras escalas de eletronegatividade.
Polaridade de moléculas tri e poliatômicas depende da soma vetorial dos vetores individuais (de cada ligação). Essa soma vetorial só pode ser feita após a determinação da geometria molecular.
As moléculas CO2 (geometria linear), BF3 (geometria triangular ou trigonal plana) e CCl4 (geometria tetraédrica) são apolares, embora sejam constituídas de ligações covalentes polares. Veja a Figura 2, a seguir. Nessas moléculas, os momentos de dipolo individuais são cancelados mutuamente em virtude das geometrias moleculares, fazendo com que o vetor momento de dipolo resultante, , tenha módulo igual a zero. Uma molécula apolar é caracterizada por .
Figura 2. Moléculas apolares: .

Curiosamente, por causa das geometrias moleculares, muitos ânions poliatômicos (moléculas com carga negativa) são apolares, apesar de formarem compostos iônicos com cátions, como: NO3-, SO42-, PO43- etc.
Nas moléculas de H2O, NF3 e CHCl3 (clorofórmio), por exemplo, os momentos de dipolo das ligações não se anulam, e as moléculas são ditas polares, já que (momento de dipolo resultante é diferente de zero) (Figura 3).
Figura 2. Moléculas polares: .

terça-feira, maio 26

Compostos Iônicos

O que acontece quando colocamos um composto puramente iônico na água? O vídeo mostra a dissociação do sal de cozinha (cloreto de sódio) em água. É o exemplo para todos os compostos iônicos.

Geometria Molecular - 1º Ano

A forma geométrica das moléculas é determinada pelo tipo de ligação, por exemplo, moléculas diatômicas (formada por dois átomos) têm uma geometria linear. Na verdade, a ligação que une essas moléculas não permite outra forma, se trata da ligação covalente entre os núcleos atômicos, estes estarão sempre alinhados.
A imagem acima representa a ligação covalente entre dois átomos de Nitrogênio (N).

Mas se a união for entre mais de dois átomos? Aí é preciso prever a geometria da molécula através da Teoria de repulsão dos pares eletrônicos da camada de valência. Como ela funciona? Ela se baseia na idéia de que os elétrons, ao redor do átomo central de uma molécula, se comportam como nuvens eletrônicas que se repelem para se posicionarem o mais distante possível em relação aos outros átomos.

Assim, podemos ter a geometria das moléculas determinada pela posição dos átomos, veja:

  

Dúvidas veremos em sala de aula. Bom estudo.

Ligações e Interações Químicas

A aula de Ligações Químicas e Forças Intermoleculares ministrada dia 25/maio/09 para o 1º Ano da CSJ. Bom Estudo.

                 

Tabela Periódica - O Princípio

A aula do dia 26/maio/09 para o 9º ano segue abaixo. Estudem e boa sorte.

                                              

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