Biscoitos, mel e até suco de uva e limonada com um ingrediente inusitado. Tudo o que está à venda em uma loja na cidade de San José, na Califórnia, tem maconha na composição. Ou, pelo menos, o THC, substância psicotrópica presente na erva que tem o uso autorizado para fins medicinais em 15 estados americanos.
Garrafas do refrigerante de maconha que estão sendo vendidas desde fevereiro
No mês que vem uma novidade chega às prateleiras dos supermercados do estado americano Colorado: um refrigerante à base de maconha.
O Canna-Cola é feito de cannabis, a planta usada para produzir maconha e haxixe, e contém, em pequena quantidade, a substância alucinógena THC.
O refrigerante chegará aos mercados em fevereiro e vêm em cinco sabores: Cola, Sour Diesel (de limão), Orange Kush (laranja), Grape Ape (uva) e Dr. Weed, que imita uma bebida famosa nos EUA, Dr. Pepper. Cada garrafa custará entre 10 e 15 dólares.
Clean
O inventor da Canna Cola é o empresário Clay Butler, que afirmou em entrevista ao jornal Santa Cruz Sentinel que nunca fumou maconha na vida. “I’m clean”, disse ele. Butler acredita que “os adultos tem o direito de pensar, comer, fumar, beber e ingerir o que quiserem. É sua vida. Seu corpo”, explica.
Segundo Scott Riddell, dono da empresa que comercializará a bebida, os níveis de THC em "Canna Cola" são baixos e o efeito no organismo é o mesmo de uma “cervejinha”.
Lei
Dentre os 50 estados americanos, 15 permitem o uso medicinal da maconha: porções limitadas podem ser compradas com receita médica. Mas cada estado regulamenta esse uso de uma forma diferente. No ano passado, o Senado americano aprovou um projeto de lei da senadora Dianne Feinstein conhecido como "Brownie Law", que proíbe a mistura de maconha em produtos alimentícios, como brownie e pirulitos.
Veja mais em: A História dos Refrigerantes
Fonte: Correio24horas
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